Eu acordo com o som de sirenes em meus ouvidos e a sensação de dor irradiando por todo o meu corpo. Eu sinto que estou deitado no chão de alguma rua, mas eu não posso ver nada além do céu noturno. Minha cabeça está latejante e minha visão está turva, eu não consigo me lembrar do que aconteceu ou onde estou. Eu começo a entrar em pânico, tentando me levantar e olhar ao redor, mas minha perna direita não responde e eu caio de volta no chão com um grito de dor.

Eu começo a sentir que estou em um pesadelo, mas eu sei que não é. Eu finalmente me lembro de estar dirigindo para casa após um longo dia de trabalho, mas nada além disso. Eu não consigo me lembrar do que aconteceu depois disso. Meus pensamentos estão confusos e eu sinto que estou perdido em minha própria mente. Será que eu bati em alguma coisa? Eu causei algum acidente? Eu não consigo me lembrar.

De repente, sinto mãos gentis me ajudando a me virar e tudo o que vejo é um rosto desconhecido, mas amigável olhando para mim. Você está bem? a pessoa pergunta em Português. Eu tento responder, mas minha língua parece confusa e as palavras mal saem. Eu tento me concentrar em respirar fundo, mas minha dor abdominal está me impedindo. Eu sinto que estou em um estado de desorientação completa.

Dizem que em momentos de crise, as pessoas reagem de formas diferentes. Algumas perdem a cabeça, outras são capazes de manter a calma. Infelizmente, eu me encontrei no primeiro grupo. Eu estava fraco, desorientado e incapaz de me concentrar em algo que não fosse a dor. Foi só quando o som de sirenes ficou mais alto a cada segundo que eu me dei conta que algo sério havia acontecido. Algo que eu não seria capaz de lidar sozinho.

Felizmente, fui socorrido por paramédicos altamente treinados e transportado para o hospital mais próximo. Só em um ambiente de segurança eu fui capaz de relaxar um pouco. Mesmo assim, as perguntas continuavam a surgir: O que aconteceu? Como estou me sentindo? Onde dói? Eu me senti exausto demais para responder.

Os médicos fizeram o seu melhor para me acalmar e como sentir que estava nas mãos de profissionais competentes, foi como um alívio para mim. Eles me tranquilizaram e fizeram alguns testes para descobrir o que havia acontecido comigo, mas eu ainda estava desorientado. O impacto do acidente havia afetado minha memória e eu me sentia perdido.

Foi apenas no dia seguinte, quando acordei, que comecei a perceber que a situação era muito mais complicada do que eu pensava. Meus ossos doíam e a visão turva não havia desaparecido completamente. Tive que passar uma semana inteira no hospital para me recuperar do acidente. Durante esse período, pude refletir sobre o que havia acontecido e como poderia ter sido ainda pior se eu não tivesse sido salvo pelos paramédicos.

Depois de concluir minha recuperação, prometi nunca mais negligenciar minha segurança enquanto dirigia. Passei a tomar medidas preventivas para evitar um acidente. Como resultado final, minha experiência transformou-se em algo positivo, me tornando mais consciente e alerta.

Ao passar por essa situação, agradeço aos profissionais que salvaram minha vida e lembro-me de que estar preparado para qualquer eventualidade é a melhor forma de se proteger. Espero que, ao ler essa história, você também seja inspirado a prestar mais atenção à sua segurança e à das pessoas que você ama.